Fahrenheit 9/11 – 2004
Michael Moore é um tipo de anti-herói: desajeitado, sempre usando um boné de baseball na cabeça, uma figura. Mas tem uma capacidade de visitar temas polêmicos sem igual. É uma pessoa que tem angariado julgamentos extremamente antagônicos, praticamente é impossível ficar “neutro” a ele … ou você ama ou você odeia. E deve ter muita gente odiando ele, pois ele pisa nos calos de “gente grande” sem a menor cerimônia. Em Fahrenheit 9/11 ele abrange os eventos que orbitam ao suposto atentado terrorista de 11 de setembro indo até lugares difíceis de antecipar … faz conexões, com cunho jornalístico, ou seja com comprovações factuais para além do opinativo, entre a família Laden (sim… “daquele” Bin Laden) e os Busch. É daqueles filmes que você sai com uma sensação estranha na barriga e um gosto amargo na boca … afinal de contas quanto tempo mais ia demorar para essas fichas começarem a cair !? Em resumo: é um filme para ser visto (e digerido !) por todo mundo que gosta de colocar a cabeça para fora daquilo que o sistema teima em nos impor como verdade inquestionável. Há quem vá pensar que é mais um resultado da teoria da conspiração … mas há quem reflita muito (como esse que vos fala) sobre a complexidade e a multideterminação de eventos grandiosos como o 11/09 e que não é conveniente para muita gente que venham a tona…
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