Autoreflexão : Como você se comporta no trânsito ?
É um clássico dos desenhos da Disney, mas atire a primeira pedra quem achar que não é, ainda hoje, absolutamente verdadeiro no que diz respeito a analisar o comportamento de muitos de nós nas ruas e estradas brasileiras :
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Sem dúvida dá muito o que pensar …… Mas é muito mais pragmático se impor uma postura de mea culpa, abrindo a perspectiva de intervir no próprio comportamento, do que confortavelmente ficar apontando o erro dos outros …
Não estaríamos nós mesmos encarnando verdadeiros monstros todos os dias atrás dos nossos volantes ? Também nós não ficamos endemoniados quando perdemos um “precioso minuto” parado em um sinal fechado, nos impelindo a “tirar o atraso” acelerando e andando em velocidade muito acima do aceitável, muitas vêzes em ruas estreitas de bairro ? Não ficamos enraivecidos ao ser desrespeitados enquanto no papel de pedestres, mas assim que “vestimos a armadura” de nossos carros, esquecemos isso por completo e passamos nós mesmos a desrespeitar outras pessoas ?
Apesar de ser provavelmente da década de 50, esse desenho conseguiu antever com maestria o verdadeiro inferno no que se transformou o trânsito. E isso não é um fenômeno brasileiro, assim como no país de origem do desenho (EUA), todo conglomerado humano (um pouquinho maior) sofre de problema semelhante, em maior ou menor grau.
… Itália, Grécia, Hong Kong, México, Argentina … Brasil …
Será que nós humanos estamos fadados a encarnar os Mr. Willer’s da vida e estarmos reféns do desconforto, do stress, do risco, dos acidentes … todo santo dia ?
Quero acreditar que não ! Seria muito triste …
Ora, é sabido que o trânsito está entre os maiores promotores de stress na atualidade … e é também inconteste que o stress é um dos maiores inimigos da percepção de um bem viver ou, o que é pior, quando se cronifica e a gente se “adapta a ele” por um período achando que “é assim mesmo” … que “não há nada o que fazer”, vai silenciosamente minando nossa saúde …
Mas de uma certa forma, está no roll de nossa escolha o que fazemos da nossa existência. Claro que não é fácil e exige determinação, investimento, mas vale a pena !
Por exemplo, será que tenho o poder de fazer sumir o congestionamento que se estende a minha frente ? Claro que não ! Mas eu posso escolher COMO eu vou reagir a ele …
Como diz um inteligente ditado : Se não tem solução … solucionado está !
Se eu estou fadado a ficar preso no trânsito, porque eu vou me permitir sofrer ainda mais me estressando e agindo de uma forma a contribuir com o agravo do cenário caótico, ao invés de fazer o que estiver ao meu alcance para contrbuir positivamente na desconstrução deste inferno ?
Pense : se todos fizessem a sua parte, não poderia ser melhor ?
E para que isso possa começar a acontecer, eu não posso ficar esperando que o outro faça, enquanto apenas aponto os erros alheios … tenho que eu mesmo começar a fazer e assim sinalizar aos outros a possibilidade que eles também o façam desencadeando uma verdadeira corrente do bem de atitudes coerentes, de cidadania, de respeito recíproco, etc.
Bóra começar ?